Crítica: Em Ritmo de Fuga
“Você
não é um chofer, já entendi” - Debora
Direção: Edgar Wright
Roteiro: Edgar Wright
Gêneros: Ação, Policial, Suspense
Ano: 2017
“O jovem Baby (Ansel Elgort) tem uma mania curiosa: precisa
ouvir músicas o tempo todo para silenciar o zumbido que perturba seus ouvidos
desde um acidente na infância. Excelente motorista, ele é o piloto de fuga
oficial dos assaltos de Doc (Kevin Spacey), mas não vê a hora de deixar o
cargo, principalmente depois que se vê apaixonado pela garçonete Debora (Lily
James). ”
Como roteirista e diretor
Edgar Wright, conta através de planos-sequências sincronizados à músicas de
qualidade, a história de Baby, interpretado por Ansel Elgort queridinho do público
desde “A Culpa é das Estrelas”, um jovem que se torna piloto de fuga do estrategista
Doc, interpretado por Kevin Spacey de “House of Cards”, por erros cometidos
quando mais jovem. Ao desenvolver da história vemos o desejo de Baby de sair
desse ramo e dar uma boa vida ao seu pai adotivo e manter a salvo Debora,
interpretada por Lily James.
Com uma qualidade excepcional
de sincronia algo que vemos nos filmes de Wright desde “Scott Pilgrim Contra o
Mundo”, “Em ritmo de Fuga” proporciona perseguições ao som de uma trilha sonora
de qualidade que vai de Queen, com a música Brighton Rock, à Tyrannosaurus Rex,
com a música Debora. Os dubladores selecionados para o filme em sua maioria
combinam perfeitamente com os atores trazendo a emoção para as telas em
português. As perseguições são de tremenda qualidade tendo as doses certas de
emoção e suspense, que não são vistas desde os primeiros velozes e furiosos
sendo a indicação perfeita para os amantes de perseguições. Apesar do roteiro
um tanto clichê é um filme que te diverte e não te faz perceber as quase duas
horas de filme, ambos casais apresentados tem uma boa química e te envolvem
durante a história. É um filme maravilhoso que todos devem ir assistir.
Escrito por: Ana Flávia Defavari
